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Lampejos
de um sol em trevas densas
Surgem
como anjos em um alto farol
Deito
a cabeça em terra em pensamentos
E
miro o obscuro futuro deste atol
Como
uma flauta sem encantamentos
Canto
no inferno, a cruz do meu lamento
Mas
tento arrancar aqui do peito
As
setas plantadas pelo mal intento
Corro
os olhos ao mar e em segundos
Eu
vejo a nau da esperança tão fecundo
Fazer
brotar em mim doce remanso
E
uma paz de barco livre toma-me a alma
Como
se um anjo embalasse-me nos braços
Carrego
a cruz, já não me queixo do cansaço.
-
Radyr
Gonçalves
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