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Minhas lembranças estendidas no
varal do tempo
Tenho em mim a memória fotográfica
de Tesla
Mas dói...
Pois remoo cenas que ainda fazem
sangrar
Desaprendo a andar cada vez que entoo
o mesmo mantra
Minha verve quase santa
Minha intuição quântica
Meu salto pra trás
A cor vermelha – o tom lilás
A mesa, o jogo, a carta, o ás
A falta de paz dentro da rima
A linda, a lenda, as pernas da prima
A nostalgia incolor – o verso
indolor
E a ferida aberta...
A grande descoberta se amiúda
Diante de tanto passado
Alado
Pensamentos que voam feito
andorinhas loucas
Homens de preto
Mulheres sem roupas
E minhas lembranças embaraçadas
ainda galopam nos lombos destes corcéis...
Escarcéus de anjos comendo alfenins
Enquanto o mel da lembrança lambe a
minha língua
E corta feito uma navalha...
Deus me valha!
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Radyr Gonçalves
Copyright 2017
Todos os direitos reservados
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