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O homem dentro deste bigode
Sacode a poeira da alma
- Calma violão, não chora!
Belchior não foi embora
Foi apenas desertar...
Mover moinhos com os pensamentos
Tratar ventos – varrer quintais
Amansar o mar – aprumar as velas do Mucuripe
para pescar
Cantar Sobral além – das leituras das noites
nossas
Armar redes de preguiça em estrelas que não
enguiça
Sem ter que dever as pensões
Dispensar rezas, compor canções
Para outros navegarem
Sem ter medo da maldade
Sem vontade de voltar
O homem dentro deste bigode
Pode acender uma luz verde/marinho
Pode falar com carinho – depois de tanto
sofrer
Adoçar a alma com a calma da cana
Do Prana divino
Traçar novas sinas
Traçar novas sinas
Cantar moças, mulheres, meninas
Virgens anjos das campinas
Poesia do bem-dizer...
O homem dentro deste bigode
Sacode o pó – e agora só
Afina o violão entre as nuvens de algodão
Do céu sertão Ceará...
♫E hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar...♫
-
Radyr Gonçalves
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