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Não, não há
tanto desconforto na solidão
E a solidão não
é um quarto triste
Com um anjo com
o dedo em riste
Um chão forrado
de dor – um jardim sem flor
Não, não!
Minha solidão é
o paraíso das contemplações
Um pavilhão de
encantos – com versos espalhados nos cantos
Quimeras de um
só – utopias de abril – canções de sino
Não, não imagine
a solidão como algo doloroso
A solidão é a
escola maior – o dó de uma música maviosa
Passarinho de
livre pensamento
Não tenha a
solidão como um lamento
O homem só - vislumbra
melhor as estrelas
Tece com
pericia o poema/artesania
A solidão não é
depressão, agonia
Pode ser a religião
sagrada do buscador
Do aventureiro
interior
Que não encontra
a razão somente nas coisas aqui do chão
E voa alto –
além do asfalto da confusão comum
(Mas não é pra
qualquer um).
-
Radyr Gonçalves
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