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Habito
teus mundos
Tenho
o hábito de plainar na tua via principal
Ensaio
beijos
Revejo
as portas
Cavalgo
morrendo de sede nas costas das tuas coxas...
Teu
olhar é o gatilho para armar minha armadilha
Sou
o teu lobo desgarrado da matilha
Sobrevoo
com a palma da mão
Nos
salões macios dos teus seios no cio
Teu
corpo é o coliseu restaurado
Uma
floresta divina de pecado
A
poesia entorpecente
A
verve mais indecente
O
verso áureo dourado
Pudesse
eu – quebraria as vidraças do céu
E
te exibiria aos anjos
Mas
não posso – então me conformo
Em
domar teu corpo
E
te dizer ao pé do ouvido
Frases
impublicáveis
Que
não caberiam bem num poema...
-
Radyr Gonçalves de Araújo
Libido
Vermelho