- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Das garras amoladas e aduncas
O condor fugiu com a sua camisa de força
Esquecendo-se do poder de suas asas
O mesmo aconteceu às cinzas do que eram brasas
Fogueira das paixões
Que a chuva fina apagou!
Invólucro do que era amor
No peito acesa chama!
Aninhou-se no umbral de densas trevas
Padeceu por mais de séculos no sepulcro
Em seu triste desatino acordou
Desconhecendo assim a face do seu luto
Paixão amarga, ilhada pela escuridão!
Desconheceu o perdão, o vil condor!
Do amor, apenas esse fantasma!
A loucura, o inferno, o horror!
-
Radyr Gonçalves em parceria com a poetisa pernambucana, radicada em Natal, Erilva Leite
Natal, 03 de outubro de 2015