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Amor, amor,
amor, amor!
Honestamente não
sei como começar a escrever um poema de amor sem derramar a palavra amor no
cabeçalho do texto...
Amor, amor,
amor, amor!
É que amei por
toda vida,
Em cada ida,
Em cada vinda,
Em cada trem...
Amei amores de
cama,
Amores de risos,
De casos e
chamas,
Amei amores de
cismas,
Amores de choro,
Amores que
inflama...
Amor, amor,
amor, amor!
Sinceramente a
melosidade do tema é um emblema por vezes castigante para o leitor...
Mas essas letras
não tem valor literário,
São apenas
fragmentos rabugentos,
Anseios lentos,
Livre de
qualquer especulação mais profunda...
Ah, amei!
E o amor abunda!
O amor é teia,
Candeia,
O amor
incendeia,
Arde, queima,
dói,
O amor se
repete,
Tem sabor de
Grapeth...
E faz-me assim
um ser repetitivo;
E literariamente
imperfeito,
Sei bem que
poemas como esses não tem valor algum...
Não vale um
confeito,
Mas amor, amor,
amor, amor!
Como te amei.
-
Radyr Gonçalves
In Tomate do
Amor