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Eu sou um príncipe
E a guerra me abraçou por destino
Eu era menino em Riad
Quando ouvi uma canção de guerra
Falava de justiça
Da mão vingadora de Allah
De sangue inimigo
De assolação, medo
Mas dizia de liberdade
Pergunte a lua quente do deserto
Eu sou veia do pai Abraão
Flecha ligeira, serpente, fruto venenoso
Escorpião raivoso, anjo protetor do meu reino
Eu era homem de grilhões
Irmão da morte
Que nua, me traiu como uma prostituta
Quando cai em Abbottabad
Gritaram: Justiça foi feita!
Zombaram, escarneceram
Saibam que, sete virgens me apararam
E se pensam que eu morri
Olhai no espelho dos olhos dos filhos de Abraão
Fitai com temor nossas armas
Eu estou vivo na alma dos irmãos
E numa noite dessas
O fogo romperá no deserto
E nenhum exército subsistirá.
-
Radyr Gonçalves
Copyright 2011
Todos os direitos reservados
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