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Ela levou nas malas
Os jardins de Magnólias
As violetas
Um pedaço de lua
A terça parte de mim
Folheando o seu esfrangalhado diário
Reli confissões mentirosas
Bordadas numa caligrafia impecável
Capitulo por capitulo
Ato por ato
Que ela narrava não sei lá por quê
Sempre de trás pra frente
O curioso, caros leitores
É que ela rasgou as páginas
Das receitas de doces
E de uns chás curativos
Sabendo ela que não sou adepto a alopáticos
Pensou consigo: Vai morrer!
Morro sim, caros leitores
Não pela falta dos chás
Mas pela ausência do veneno que me doava à vida:
A saliva dela.
-
Radyr Gonçalves
Copyright 2011
Todos os direitos reservados
Comentários
Parabéns amigo, é sempre um prazer ler seus escritos.
Beijos na alma.
Cristhina Rangel.
teus versos contêm a eficácia homeopática
abraço