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Minha poesia vestida de Vânia
Minhas frases nos varais
Minha dor no peito
Meu despeito
Meu caos
Meu cais sem nau
Meu corpo flechado
Meu sagrado hábito de não dormir
Quero me libertar destas vestimentas
Quero calar-me
Soltar os grilhões
Soltar os ventos
Tocar a trombeta
Anunciar o apocalipse
Ou ler a Carta Capital
Ao invés de ficar versejando
Sobre ti, mulher.
-
Radyr Gonçalves
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Todos os direitos reservados
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