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Este céu derramado me persegue
Observa minhas andanças noturnas
Meu choro, meus fardos, meu fado lamentado
Lamento luas, noites perdidas, camas desforradas
Fotos rabiscadas, vinho vencido, pele ressecada
Recalcado, eu leio nuvens, letras de músicas antigas
Leio minha mão e vejo que estou sem destino
Nada falo ao céu bordado de mexericos
Quer saber dos meus amores, dos meus morangos deixados
Da minha pira apagada, da minha neve sem vida
Do meu braço cansado, do meu coração moído...
Este céu derramado me persegue
Tento me esconder nas minhas nuvens de desilusão...
Mas não consigo.
Radyr Gonçalves
Todos os direitos reservados
Copyright 2009
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