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Um encantador de enigmas
Bordando primaveras
E guiando barcas acostumadas a voltar
Sou eu
Que brinco no carrossel da vida
E sigo a galope rumo às fronteiras de guerra
Estou em busca de um hálito inigualável
De uma boca que eu beije e me deixe marcas
Estou em busca de cicatrizes que valham a ferida
Eu sei amansar as nuvens
Sei domar tempestades
Por isso estas minhas venturas no caminho
Viajante sem alparcas, sem bornal
Vacilante das alcovas
Adúltero das noites
Estou em busca do silêncio de um seio que me aquiete
De uma mulher que me prenda na armadilha das suas pernas
E me faça presa fácil do seu chamado
Que me faça escravo
Assim serei rei.
-
Radyr Gonçalves
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